Caxias do Sul, Brasil, sete de agosto de 2011.
Chuva...
O som da chuva o tranquilizava e a música "Angel" o inspirava a escrever... Ele pensava em tantas coisas nesses últimos dias, principalmente nos amigos, na faculdade e nela. Sim ele pensava nela e isso fazia com que ele sentisse um misto de tristeza e felicidade, pois ao mesmo tempo que ela alegrava os seus dias, ele se sentia confuso por causa dela. O seu futuro certo desmoronou perante os seus olhos e ele já não tinha mais tanta certeza de nada... É claro que isso o deprima um pouco.
Raios...
Ele pensava em milhões de coisas agora. Por hora o que mais lhe intrigava era essa mania que ele tinha de escrever tudo em terceira pessoa... A música já não era mais a mesma. Agora o som de "Flake" o fazia pensar no litoral e no verão quente. Ele queria ir para a praia construir uma barraca, surfar e vender cocos na beira do mar, em um lugar aonde o futuro não seria mais importante, em um lugar aonde nada seria importante.
Tempestade...
Ele já não se importava mais com o futuro, o que tinha que ser iria acontecer de um jeito ou de outro, de uma maneira engraçada ou confusa, "muito mais rápido do que ele pudesse dizer desastre" e ele estava conformado com isso, ou melhor se arriscando a dizer que estava até feliz com isso... ele olhou para janela assistindo o final da tempestade cantando um dos versos de "Never Know" ("We're just human, amusing and confusing").
Ps: Diário de Bordo, definição: Diário utilizado para relatar acontecimentos importantes de tripulantes em alto mar, ou no meu caso, nas turbulências que podem acontecer na minha vida...
